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Heart of Coconut

Series # True Detective

Tenho menos de uma semana para ver a primeira temporada de True Detective, antes que começem as aulas! Eu já tinha começado, mas foi uma tentativa frustrada visto que não andava no mood para séries - foi um bom esforço.

Desta vez, tenho prestado atenção aos detalhes, sejam eles na história ou na concretização cinematográfica. É certo que as séries têm um grande problema que se prende com os timings de lançamento de episódios, o que faz com que não importe muito se o raccord existe ou não, principalmente em exterior e com variações de luz. Isto choca-me bastante nesta série, por acontecer constantemente. No entanto, tiro o chapéu aos actores, que têm papeis densos e com um desfasamento temporal dificil de interligar, quase como que se fossem dois em um numa série tão curta. 
A narrativa é uma espécie de história paralela entre o presente e o passado, através da narração dos acontecimentos passados, no presente pelos dois detetives, o que intensifica gradualmente a história através dos saltos temporais.

 

Ontem revi o terceiro episódio e é este o lema a retirar - homens! 

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Movie 55 # Colonia

Infelizmente tenho tido pouco tempo para ver filmes, ainda assim no outro dia, decidi dar uma pausa ao trabalho e ao stress do "eu tenho tanto para fazer" e desocupar a cabeça por alguns minutos.

Colonia (2015) é realizado por Florian Gallenberger e tem como principal personagem "Lena" protagonizada por Emma Watson, que tem sido largamente criticada pela sua má prestação neste filme. Foi assim que cheguei a ele, pelas críticas fortes e muitas vezes, não justificadas. 

Esta é a história de uma censura, que leva à captura de vários elementos contra-regime, dos quais Daniel, a paixão de Lena. A Colonia "Dignidad" foi estabelecida em 1961 por colonos alemães liderados por Schäfer. É verdadeiramente conhecida pelo local palco de abusos sexuais, trabalho escravo e tortura de opositores da ditadura militar. Aqui cruzam-se os dados com factos reais, parte da história é uma representação ficticia do que se terá passado neste lugar, com a história paralela entre Lena e Daniel, [SPOIL] que se irão encontrar mais tarde neste lugar, visto que Lena o quer tirar dali. 

 

É uma história intensa e dramática, onde as personagens secundárias demonstram a força do lugar, da ditadura, e do culto frio, severo e inexplicável que exalta raiva e ódio a qualquer tipo de religião. Quanto a Emma Watson não entendo o drama e a crítica. Se a personagem "não tem destaque" é que porque sinceramente tudo funcionou no enredo. Não é suposto que esta personagem se sobreponha à narrativa, quando esta é uma história conjunta e real e não uma batalha de super heróis pelo protagonismo! 
Aconselho a ver o filme, pela sua sobriedade, pelo não exagero no sensacionalismo, e por contar uma história em que é possível de se acreditar! 

 

 

Movie 54 # By the Sea

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Ontem à noite, e finalmente escrevo uma espécie de review loooogo a seguir a ver o filme, vi o By the sea, realizado por Angelina Jolie. Tenho muito medo de falar sobre a história, porque na verdade não me diz nada ou me diz pouco, até porque a história é mastigada durante duas horas até mais não.

Quanto à envolvência criada pela narrativa, posso dizer que é interessante, não sei se são as personagens ou os actores que cativam, até porque a dupla Jolie Pitt assim o consegue fazer pelo seu mediatismo, ou se é realmente pela construção e oposição das mesmas. O cenário onde são inseridos é lindissimo, tem aquele toque belo fresco e quente requintado que te faz mergulhar no espaço.

Por outro lado, a realização e direção de fotografia estão estupidamente de parabéns. (e junto frames bem belos que eu tirei) Sem garantir, parece que usam a luz natural como ninguém, ou se fazem chegar muito perto desta como se o mar fosse um manto refletor para aquele quarto que poderia ser bem mais sombrio. 

E sem desvendar muito, é interessante perceber que ao longo do filme somos constantemente enganados pela intriga que apenas se desvenda no fim, o porquê do casal não se conseguir relacionar.

 

 

Movie 53 # Requiem for a Dream

Tenho de começar a escrever as reviews mal vejo os filmes. Depois oh, ficou assim à nora que nem sei como começar, e começo sempre da mesma maneira, a falar mal de mim mesma (sad girl).

Ao que interessa, Requiem for a Dream realizado por Darren Aronofsky em 2000, é uma exploração do fanatismo, consumismo mediático e na forma como se tentam alcançar sonhos e objetivos. Realizador de um dos meus filmes favoritos "The Black Swan", Aronofsky mostrou como a realidade pode ser abordada numa prespetiva mais irrealista e ainda assim corresponder precisamente aos nossos medos e alucinações. Alguns falam em exagero, outros falam em inovação, eu cá acho que usou todas as ferramentas possíveis tal como a narrativa precisa. Se falamos de drogas, de excessos, de ambições, de frustrações, de obsessões, de sexo, de consumismo, de fama, precisamos de tudo, de um grande reforço de imaginação e criatividade para representar uma sociedade depressiva!

 

Penso que já tinha visto este filme faz uns anos, mas ve-lo em plena consciência do que as coisas significam faz-nos realmente abrir os olhos para problemáticas que dezasseis anos depois se mantêm, com outro tipo de agravantes! A cultura de exibição que ainda hoje se vive, cada vez de forma mais extremista e perconceituosa! 

 

 

Movie 52 # The Hateful Eight

Tarantino, Tarantino! Eu não sei se isto é amor se é ódio, ora tenho o Pulp Fiction (o melhor), e o Inglorious Bastards (sem dúvida o segundo melhor na minha opinião, dentro do género) que eu A-DO-RO, ora de estilo mais vincado, abusado, e exagerado tem outros tantos que eu não suporto! Perdoem-me os fanáticos, mas eu não tenho paciência para Kill Bill'sss, o Django também fica chatinho, e este então... nossa!!!!

 

Porquê quase 3 horas de filme, quando o melhor está mesmo no capítulo 3 e inicio do 4! E vou ser franca só lá está o melhor porque finalmente, less talk more action, please! Mas que engonhanco chato! Que a história seja densa, que haja uma data de antecedentes em cada história que precisamos de saber para nos identificarmos ou não com elas, eu aceito, mas aquele capitulo um e dois, ai ai aiiii, why? 

E for god sake, já não chega, de sangue pastoso que ensopa o chão, e alguns slow motion inesperados só para apimentar um plot perto do fim? Nop!!! Não me convence!

Maaaaaas, vem a boa parte. O humor mascarado e subtil é sempre do melhor. Aprende-se TANTOOO sobre direcção de fotografia neste filme, e também se aprende muito na importância em dirigir actores! O Óscar vai para a incrível e arrepiante prestação de Jennifer Jason Leigh. Eu fiquei estupefacta com o detalhe nos olhares, nos gestos, na não expressão mais expressiva de sempre! E sim Tarantino, o mérito também é teu, poucos grandes planos, muitos conjuntos... manter a relação de personagens para assumir a tensão, drama e suspanse. I gotcha, mas ainda és um dos meus odiados! Mas no final... consegues sempre surpreender e ter um filmaço que ainda assim eu continuo sem gostar, mas que é... aquela coisa!

 

 

 

Movie 51 # The Revenant

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De volta às opiniões superficiais, vi The Revenant antes dos Óscares, no Dolce Vita do Porto com um bom balde de pipocas e boa companhia. Devo dizer que não estava a contar ir ver este filme ao cinema, desde o Frozen (2010), filme de terror passado numa estancia de skiing, que os filmes no meio da neve me metem alguma confusão, agora imaginem do que é passar do ecrã do pc para um filme passado todo ele na neve e dentro duma sala gigante de cinema. Parvoices à parte, foi normal a avaliação de Leonardo Di Caprio no filme, vista a nomeação e congratuação do prémio para melhor actor. Sem ver outros filmes nomeados, achei que não havia nada espetacular que fizesse elevar Di Caprio ao prémio, maaaas ... pelos vistos eu não percebo nada disto (como se viu).

Quanto à narrativa, não vou mentir que a primeira parte é mastigada e demora demasiado tempo a passar. O mesmo não acontece depois do climax, pois a conclusão do filme é repentina e pouco explorada. O espaço para o sentimento e a criação de ódios pode ajudar a justificar esse tempo, mas visto que o filme começa com uma cena que contextualiza à partida toda história, acho desnecessário enrolar até cansar.

O destaque vai acima de tudo para a direção de fotografia, feita pelo incrivel Emmanuel Lubezki, conhecido pelo seu trabalho nos filmes de Malick. Este, deu ao filme um lado mais humano e naturalista que por vezes parece até descabido, mas LINDO!

Para quem ainda não viu, já só falta mesmo ver, e vir aqui chacinar opinião da pseudo!

 

 

Movie 50 # Interstellar

Esqueci-me de avisar que os filmes que eu vejo nas aulas, que rondam os 1940 de ano de produção, que ainda são a preto e branco e com um ruido de fundo estranho no som, eu não comento aqui, até porque deve haver muito mais para comentar do que aquilo que eu penso que sei! As aulas de análises de filmes deviam servir para alguma coisa, mas não para criar reviews no blog.

 

 

 

Interstellar, foi o filme do vai não vai ao cinema, que só acabei por ver esta semana. Não estava nada à espera do que vi, não é de todo o tipo de filme que esperava ver do Nolan, e não sei se é pelo meu mau mood, mas não fiquei doida de paixão e acreditem que tem um elenco tão bom que eu devia por si só apaixonar-me.

Nota-se perfeitamente que este filme é uma tentativa do Nolan homenagear Kubrick, e parece-me a mim uma experimentação! No entanto é surpreendente como é ambicioso este futuro, este novo mundo que vive das nossas memórias e da capacidade de podermos modelar o tempo. Não queria contar muito do filme, mas numa época onde cada vez se vê mais filmes no espaço e debates sobre o futuro a verdade é que para mim o filme perdeu muito pela temática, ainda assim gostei muito,mas... cada vez acho que percebo menos dos filmes, por isso!

 

 

 

 

Comentários recentes

  • Sara

    Eu adoro a Emma, coitadinha!

  • Sara

    Já tinha tantas saudades tuas!!!

  • Chic'Ana

    Não vi este filme, mas pelo trailer deve ser muito...

  • Sara

    Oh meu que querida!!! Obrigada, espero bem que sim...

  • maryjane

    Inês, não consigo aceder ao teu blog :(

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